Ser
Inclino-me sobre a vertigem de mim mesma. Penetro-me, volto a entrar em mim para me suster muito acima da individualidade.
Inclino-me sobre a vertigem de mim mesma. Penetro-me, volto a entrar em mim para me suster muito acima da individualidade.
A cada movimento altero as minhas formas. Sou caleidoscópio nas mãos inseguras de uma criança que há-de crescer adulto. Giro sem fundamento nem plano definido. Encontro-me no fundo de mim mesma e desvio o olhar com medo de me reconhecer... enquanto objecto de uma criação cujo criador desconheço.
Não consigo criar um link neste template. Façam copy paste e bisitem o alucinado blog do percevejo vesgo.
Não me ouvi nascer, não me vi nascer, sinto apenas que devo ter sentido que para além das paredes do útero, existiam os outros.